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Na última quarta-feira (2), diretores do SIFUSPESP acompanhados da deputada estadual Ana Perugini (PT) estiveram na PII de Hortolândia para fiscalizar o sistema de raios que está sendo implantado pelo Governo do Estado nas penitenciárias paulistas. A intenção foi mostrar à deputada a ausência de planejamento de uma política pública no sistema prisional.

 

 

Autora do Projeto de Lei que prevê compensação do Estado às cidades que abrigam presídios, a deputada avaliou que “não há política para o sistema prisional. Não tem como controlar o crime sem tecnologia e sem funcionários”.

 

A crítica do sindicato é de que as alterações feitas pela SAP em algumas das unidades têm a única intenção de aumentar o número de vagas para sentenciados, sem se preocupar com o aumento do número de efetivo pessoal para dar conta dessa nova demanda – e a PII de Hortolândia é um exemplo disso. “A capacidade da PII era para 768 presos e com as mudanças o número foi para mais de mil”, explica o Diretor de Saúde Luiz da Silva Filho (Danone).

 

A PII é uma das unidades prisionais que compõem o Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, localizado na divisa das duas cidades. Segundo números da SAP, atualmente, o Complexo que tem capacidade para 5.440 presos abriga 10.431 pessoas.

 

Os sindicalistas ainda falaram sobre os baixos salários da categoria, da falta de estrutura médica do Complexo, e mostraram como exemplo um consultório odontológico desativado por falta de profissionais. Por causa disso, o atendimento é feito em Franco da Rocha.

 

A deputada vai pedir informações ao Governo do Estado, por meio de requerimento, sobre as reformas e o processo de implantação dos raios, denunciados pelos sindicalistas.

 

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