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O assédio moral contra servidores foi outro tópico tratado pela direção do SIFUSPESP com o coordenador da Corevali, Luiz Henrique Righetti, em reunião realizada semana passada. O sindicato tem recebido denúncias de servidores de algumas unidades da Corevali, e repassou tais denúncias para o coordenador, cobrando solução para os casos.

Foram comunicados ao coordenador os casos de perseguição e desrespeito com os funcionários por parte dos superiores. A direção do SIFUSPESP solicitou a Luiz Henrique Righetti que ele organize uma agenda com dias específicos para visitar cada unidade e, nesse dia de visita, se reúna com todos os funcionários para ouvir diretamente os relatos dos problemas que estão ocorrendo. Righetti concordou, afirmando que na próxima visita esse tipo de reunião já irá acontecer. O SIFUSPESP solicita que os funcionários não se atemorizem e relatem a realidade das dificuldades referentes às condições de trabalho.

Outros assuntos tratados a respeito da relação das direções com os funcionários foram os seguintes:

 

Convocações excessivas: O SIFUSPESP relatou algumas unidades da região onde as convocações extraordinárias têm ocorrido de maneira sistemática. Para os diretores do sindicato, estas convocações excessivas (algumas até desnecessárias) acontecem por falta de um melhor gerenciamento e são prejudiciais ao trabalhador, pois, sem um Banco de Horas para compensar e com as folgas comprometidas pela convocação, o servidor na prática não está desfrutando das folgas SAP a que tem direito.

A respeito desta demanda, Luiz Henrique Righetti disse já estar agendando uma reunião com os diretores da área de segurança das unidades da região para conversar sobre a padronização do sistema de revista, enfocando a real necessidade e a periodicidade das blitze. O coordenador disse que pretende limitar o número de revista programada para uma por mês efetuada por um único turno (que, assim, terá convocação extra mês sim e mês não) - respeitando-se, evidentemente, as convocações emergenciais por questão de segurança que se fizerem extremamente necessárias.

 

Transferências injustificadas: A direção do SIFUSPESP denunciou que a Corevali tem sido, nos últimos anos, a coordenadoria que mais transferiu funcionários (levando-se em conta o contingente funcional). Tudo em nome da chamada "necessidade do serviço penitenciário".

Em que pese o dispositivo aparentemente legal e o chamado poder discricionário, o “bonde de funcionário” se notabilizou na região como norma preventiva de punição e intimidação. A banalização do bonde como mero instrumento de coerção ou controle não fortalece nem resgata a relação de respeito, confiança e união que deveria ser norma entre o corpo de funcionários e as direções das unidades.

Para os diretores do SIFUSPESP, esses “bondes” utilizados como mecanismo de controle demonstram a incapacidade e o despreparo do diretor em gerir e administrar os seus "problemas" (muitos, inclusive, por divergências e questões de cunho pessoal).

O coordenador Righetti afirma que desde janeiro não houve mais esse tipo transferência na região. E garantiu: "Certamente isto não será norma nesta coordenadoria, pois serei mais criterioso quanto às solicitações de transferências de funcionários, assumindo o compromisso de ouvi-los”.

O SIFUSPESP avalia essas transferências como punição antecipada. “Mesmo nos casos mais extremos de suspeição ou denúncias contra os funcionários, os mesmo têm o direito de saber do que são acusados, e direito à defesa. A transferência por si só não resolve o problema, simplesmente muda-o de local”, argumentou Gilberto Machado, diretor do sindicato.

Ficou acordado também que o SIFUSPESP encaminhará ao coordenador os nomes dos funcionários transferidos que se sentiram prejudicados ou perseguidos injustamente, assumindo o mesmo o compromisso de ouvi-los, analisando caso a caso.

 

Déficit de pessoal: O problema, que atinge todas as coordenadorias, também foi discutido com o coordenador da Corevali. O quadro regional apresentado pelos sindicalistas foi o seguinte: Na PII de Tremembé o quadro de funcionárias não corresponde a todos os postos de trabalho (três fábricas, salas de aulas, etc.) que a unidade dispõe; no CDP de São Vicente está sendo necessário aumentar o quadro por causa da efetivação do GIR; a construção de um anexo na PI de São Vicente naturalmente exige mais contratação de funcionários; já em Praia Grande, o déficit de funcionários tem muito a ver com as tais transferências injustificadas que vêm ocorrendo nos últimos anos – ou seja, um caso de problema gerencial.

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