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A Diretoria Executiva do SIFUSPESP se reuniu nesta quarta-feira (16) na sede do sindicato para fazer uma avaliação da greve dos servidores do sistema prisional e também discutir sobre a pauta de reivindicações da campanha salarial referente a 2014.

O Presidente do sindicato, João Rinaldo Machado, relembrou fatos que aconteceram na greve e ressaltou como esse movimento de união foi importante para a categoria. Os diretores revisaram desde o início da campanha 2013 que culminou com a greve de março: a pauta entregue em dezembro de 2012, as inúmeras tentativas de reunião e negociação ao longo de 2013, o ato público de setembro, a decretação do estado de greve, a deflagração da greve e a negociação final com o governo.

“Há muitos assuntos pendentes ainda”, lembrou João Rinaldo. Ele se referiu ao projeto de lei do reenquadramento dos agentes, que ainda não seguiu para a ALESP, bem como o agendamento das reuniões para discutir o chamado “bico legalizado”, o bônus, a lei orgânica e a pauta de condições de trabalho. “Todos estamos ansiosos para resolver essas questões, mas o fato é que o prazo é de 30 dias. Enquanto isso, vamos continuar pressionando o governo para agilizar essas discussões bem como o envio do projeto para a ALESP”, informou João Rinaldo.

Um ponto positivo da greve, segundo avaliação dos diretores, é que não só o governo mas toda a sociedade – e até mesmo os próprios servidores - tiveram conhecimento do poder da categoria, e certamente muitos ficaram surpresos com a união e maturidade demonstradas durante o período de paralisação.

“Essa greve mostrou a força que nossa categoria tem quando está unida. Claro, ela trouxe alguns benefícios mas não tudo o que reivindicamos e que a categoria precisa. Só que não podemos esquecer que ainda temos a pauta de 2014 e nós vamos continuar lutando”, falou durante a reunião João Rinaldo.

Por fim, os diretores discutiram sobre a campanha salarial 2014 e traçaram estratégias para essa segunda etapa de negociação salarial da categoria. “Vamos insistir em um aspecto: a questão da condição de trabalho. Isso é de extrema importância para todos os servidores do sistema prisional paulista, pois a situação está insustentável. Não podemos perder de vista que o que nos moveu para a greve foi exatamente o clamor por respeito, valorização e condições dignas de trabalho. É isso que vai continuar nos movendo”, lembrou o Diretor Gilberto Machado.

Além disso, também foi distribuída aos diretores e coordenadores regionais a nova edição da Gazeta Agente, que começará a ser distribuída nesta quinta em todas as regionais.

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