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Prazo do edital para contratação de serviços de saúde, que venceria nesta terça-feira(19), foi prorrogado até 29 de julho

 

por Giovanni Giocondo

Apesar das promessas do governo de São Paulo, os servidores públicos estaduais que são usuários do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) em Presidente Prudente e região continuam sem atendimento de saúde.

Há pelo menos dois anos, a Santa Casa da cidade interrompeu as consultas eletivas e as cirurgias tanto de trabalhadores quanto de dependentes. Em março de 2022, pôs fim até mesmo aos procedimentos de urgência e emergência, sob a justificativa de que não havia acordo sobre a tabela de preços praticada pelo IAMSPE, o que ocasionou o encerramento do contrato com o instituto.

Em maio deste ano, durante um evento em Presidente Prudente, o governador Rodrigo Garcia(PSDB) chegou a dizer que o contrato com a Santa Casa seria retomado. Desde então, contudo, a conjuntura do descaso com a saúde do servidor do município e de outras cidades da região não mudou.

Diante desse cenário, o IAMSPE abriu um novo edital, cujo prazo de encerramento para inscrições venceu nesta terça-feira(19). Por falta de interessados, foi necessário prorrogar a vigência até 29 de julho. 

Para participar do certame, os responsáveis pela empresa interessada deverão comparecer entre as 9h e às 17h, de segunda a sexta-feira, na Comissão de Credenciamento do IAMSPE, que fica na avenida Ibirapuera, 981, 5o andar, na zona sul de São Paulo, munidos dos documentos exigidos pelo edital. Também é preciso preencher um formulário de inscrição disponível no site do instituto. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A situação indefinida do atendimento em Presidente Prudente preocupa muito o diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, que critica a inércia do governo estadual frente a um problema grave que atinge os usuários da região. 

“É repetitivo ter de falar o que sempre dizemos, mas o servidor paga todos os meses pelo plano de saúde, do salário dele é retirado obrigatoriamente um valor que custeia o serviço, mas esse serviço não existe. Se quiser passar por qualquer procedimento, complexo ou não, o trabalhador precisa se deslocar até um município mais distante para ser atendido. Isso é um acinte, um abuso contra o direito e a dignidade dessas pessoas”, explicou.



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