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Inquérito policial foi arquivado a pedido do Ministério Público, que considerou que o servidor José Ribeiro Apóstolo Júnior agiu em legítima defesa ao se proteger de agressões de fãs do clube, ocorridas durante a final do Mundial de futebol, em fevereiro deste ano

 


por Giovanni Giocondo

A Justiça decidiu inocentar o policial penal José Ribeiro Apóstolo Júnior da acusação de homicídio do torcedor do Palmeiras Dante Luiz Oliveira, de 40 anos, em 12 de fevereiro deste ano. A decisão seguiu pedido de arquivamento do inquérito policial feito pelo Ministério Público Estadual(MP-SP) em março, quando a promotoria também havia solicitado a soltura do servidor, que é agente de escolta e vigilância penitenciária(AEVP).

Com base em depoimentos de testemunhas e imagens de câmeras de TV feitas após a partida do Mundial de Clubes, quando teve início o tumulto nas imediações do estádio Allianz Parkque, na zona oeste de São Paulo, o MP alegou que José Ribeiro Apóstolo Júnior foi confundido pelos torcedores com um ladrão de celular, perseguido e atacado, e que o tiro que matou Dante e feriu a mão de outro torcedor, Rodrigo Bachmann, aconteceu quando eles tentavam tomar sua arma.

Solto desde o mês de abril e agora livre da acusação, o policial penal sempre contou com apoio do SIFUSPESP, que inclusive organizou uma campanha de arrecadação de fundos para bancar sua defesa na esfera criminal.

Com a declaração de inocência, fica evidente que a prisão do AEVP, feita em flagrante quando José Ribeiro Apóstolo Júnior entregou sua pistola aos policiais militares após o disparo acidental, não tinha mais justificativa para prosseguir.

Por outro lado, o sindicato seguirá à disposição do servidor para defendê-lo de eventuais processos administrativos que ele possa ter de responder na esfera da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP).



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