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Ato volta a acontecer em frente à SAP em nova tentativa de pressionar Restivo a fazer as nomeações. É a quarta vez neste mês que os candidatos aprovados no certame se encontram, o que demonstra que estão cada vez mais fortes e próximos de serem convocados, sempre com apoio total do SIFUSPESP, que convoca todos os futuros policiais penais para a manifestação

 

por Giovanni Giocondo

Em uma demonstração de força, união e perseverança, pela quarta vez neste mês de março, os candidatos aprovados no concurso público para provimento dos cargos de policial penal da carreira de agente de escolta e vigilância penitenciária(AEVP) de 2014 vão se reunir nesta quarta-feira(30), para um protesto que reivindica nomeações imediatas dos milhares de homens que aguardam pela chamada do certame. 

O ato acontecerá em frente à sede da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) em São Paulo, a partir das 8h30 da manhã. É a segunda manifestação do grupo agendada para ser realizada no mesmo local. O objetivo é nítido. Pressionar o secretário Nivaldo Restivo a fazer as chamadas dos AEVPs e suprir o déficit gigantesco de cargos no setor, que já beira as cerca de 4 mil vagas, de acordo com dados da própria SAP.

Ciente da sua contribuição fundamental ao movimento dos candidatos, o SIFUSPESP vai mais uma vez apoiar a manifestação com a presença de seus diretores, além de auxiliar na confecção de cartazes e no fornecimento de alimentos e água para os manifestantes. O sindicato também deve pleitear uma reunião com assessores de gabinete da SAP para tentar obter um cronograma das futuras nomeações.

Para o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, a segurança das unidades prisionais e da população paulista está em jogo quando o governo decide não fazer as convocações do AEVPs apesar de existirem recursos previstos no orçamento estadual destinados exclusivamente ao investimento no trabalho desses servidores. “O sindicato não admite mais falta de diálogo e de transparência sobre quando e em que condições vão acontecer essas chamadas. São oito anos de angústia, que precisam acabar”, frisa o sindicalista.

De acordo com o portal da Transparência, desde 2016, o Palácio dos Bandeirantes reserva R$12 milhões ao ano para cumprir uma lei estadual que trata dos valores carimbados quando cada secretaria abre um concurso público, mas a SAP não os utiliza sem apresentar justifica, enquanto o montante despendido com o desvio de função de mais de 6 mil policiais militares que fazem escoltas de presos pelo interior chega a R$80 milhões a cada 12 meses.

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