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Ao menos vinte disparos de arma de fogo atingiram a subportaria da unidade na noite de segunda-feira (1)

 

Dirigentes do SIFUSPESP e do SINDASP-SP estiveram nesta terça-feira (02) na Penitenciária de Araraquara para conversar com os servidores da unidade, após o atentado a tiros sofrido na noite desta segunda-feira (1).

Conforme noticiado ontem, a subportaria sofreu pelo menos vinte disparos dados por suspeitos que estavam em uma camionete do modelo Fiat Toro. Felizmente nenhum servidor ficou ferido, mas os criminosos fugiram.

O presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, informou que hoje foi realizada uma blitze na penitenciária com o objetivo de encontrar possíveis objetos ilícitos em poder dos presos, enquanto que a polícia civil já investiga as razões do ataque.

Em vídeo compartilhado nas redes sociais e disponível no final deste texto, o sindicalista criticou o altíssimo déficit de funcionários identificado na unidade, onde segundo os servidores, faltam ao menos 100 policiais penais. “Queremos da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) apenas a reposição dos funcionários que têm se aposentado e sido exonerados”, explicou.

Ainda de acordo com Jabá, o atentado desta segunda é uma “tragédia anunciada”, já que os criminosos sabem das baixas condições do efetivo e se aproveitam do descuido do Estado para atacar. 

Para o sindicalista, a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Polícia Penal  é um dos caminhos que pode colaborar para as defesas dos servidores sejam mais efetivas, uma vez que a partir da regulamentação da lei e sua entrada em vigor, todos  poderiam estar melhor equipados para prevenir ou responder à ação do crime.

Os sindicalistas, que estariam na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) justamente para tratar do trâmite do texto, decidiram que em razão da gravidade do ataque, a ida para Araraquara seria mais urgente.

O presidente do SINDASP-SP, Valdir Branquinho, afirmou que o deslocamento dos sindicatos foi motivado pelo sentimento de apreensão após o registro do ataque. “Vê-se que a situação dos policiais penais está cada vez mais insustentável para trabalhar. Eles já se encontram desmotivados, e quando acontece um episódio como este, o temor toma conta e é por esse motivo que estamos todos aqui, para mostrar que os servidores não estão sozinhos”, declarou.

Além dos presidentes dos dois sindicatos, também participaram da visita o representante do SIFUSPESP Alancarlo Fernet, e três diretores regionais do SINDASP-SP.

 

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