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Sob acusação de desacato a autoridade, disparo de arma de fogo e resistência, F. R. B. foi agredido por dois PMs ao se render. SIFUSPESP acompanha o caso para tentativa de relaxamento de prisão

por Giovanni Giocondo

O SIFUSPESP está acompanhando de perto o caso do policial penal F. R. B., detido sob acusação de desacato a autoridade, disparo de arma de fogo e resistência na noite deste sábado(11) no bairro do Capão Redondo, zona sul de São Paulo. O advogado do servidor já pediu o relaxamento da prisão em flagrante, ocorrida sem que houvesse testemunhas apontando qualquer delito por parte do policial penal, que atua no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itapecerica da Serra, na região metropolitana da capital.

De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia militar foi acionada por uma pessoa não identificada  que teria ouvido disparos de arma de fogo na vizinhança. Ao chegar ao local, os dois PMs teriam encontrado o trabalhador, que estava armado. Ao se render, ele foi agredido pelos PMs com socos no rosto e chutes nos rins, o que fez com que tivesse de ser atendido em um hospital público da região, devido às dores.

O advogado do policial penal argumenta que mesmo tendo se identificado como funcionário público do Estado que tem a prerrogativa de utilizar a arma fora de seu ambiente de trabalho, e tendo levantado as mãos deixando claramente que não ofereceria resistência, o policial penal acabou atacado de forma covarde e abusiva pelos policiais militares, só então reagindo para se defender.

A única testemunha do caso observou somente a prisão em flagrante, sem existir portanto qualquer pessoa que comprove que os disparos tenham sido feitos pelo policial penal. O defensor argumenta ainda que o flagrante pode ter sido forjado, incluindo aí quatro estojos de bala deflagrados que supostamente estariam em poder do servidor, além de a abordagem ter sido truculenta sem qualquer justificativa.

Câmeras de segurança da rua mostram claramente quando o policial penal levanta os braços em gesto que demonstra sua disposição em dialogar com os policiais militares, sem qualquer resistência.

O presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, está no distrito policial onde o servidor permanece detido para oferecer o apoio do sindicato ao servidor. A expectativa é que ele seja libertado o mais rápido possível e possa responder ao processo em liberdade. Para o advogado do policial penal, a prisão do servidor foi arbitrária e ilegal. Confira a seguir informações atualizadas sobre o caso no link

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