Presidente do SIFUSPESP lembra que o número de celulares que entram só não é maior graças ao bom trabalho dos ASPs

O Presidente do SIFUSPESP, João Rinaldo Machado participou de uma reportagem especial da TV Tem, emissora filiada da Rede Globo de Sorocaba e região. A matéria revela o acesso de detentos a celulares em presídios da região. Dentro do tema, é falado sobre a entrada de celulares dentro das unidades prisionais, dos riscos que correm os Agentes de Segurança Penitenciária e sobre a instalação de bloqueadores de celular que deverá acontecer no início do próximo ano em algumas unidades do estado de São Paulo.

João Rinaldo Machado afirmou em entrevista que grande parte dos aparelhos encontrados nos presídios é levada por visitantes. Mais que isso, é bem maior o número de celulares apreendidos pelos agentes do que os que conseguem passar durante a revista.  “O número de visitantes que tentaram entrar com celular, principalmente mulheres que colocam na genitália, é muito maior”.

Reafirmando a palavra do Presidente do SIFUSPESP, uma das maneiras mais notórias de entrar em unidades com material ilícito é introduzi-lo no corpo humano. Impedir o sucesso dessa empreitada criminosa é missão dos agentes de segurança penitenciária. Nos dias em que acontecem as visitas de parentes e visitas íntimas, os agentes de segurança penitenciária realizam revistas, como determina a lei para a sua função.

Apesar da falta de investimentos por parte do governo e do pouco reconhecimento que recebem da sociedade, os servidores do sistema prisional cumprem cotidianamente a difícil missão de manter a ordem e a segurança dentro de unidades prisionais. Como represália, os servidores constantemente recebem ameaças de presos dentro do presídio. “Eu tenho medo... mais de um preso com celular na mão do que um bandido com uma arma aqui fora” comenta um ASP na matéria.

Quase sete anos após os primeiros testes com bloqueadores de sinais de telefone celular, o governo de São Paulo irá implantar aparelhos de bloqueador de celulares, que devem inibir o ‘tráfico’ de celulares para dentro das unidades. 

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