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Presidente e tesoureiro do sindicato estiveram com Ednei Brito e sua esposa durante procedimento de exame de corpo de delito no IML e denúncia junto à ouvidoria da Polícia Militar. Ocorrência registrada neste domingo(12) em Santana, zona norte de São Paulo, foi  enquadrada como  “abuso de autoridade” pela delegada de plantão. Servidor ficou ferido após ser algemado, revistado e jogado no chão por três militares.

 

por Giovanni Giocondo

Agredido, detido e humilhado por três policiais militares no domingo(12), durante uma abordagem em Santana, na zona norte de São Paulo, o policial penal Ednei Brito e sua esposa foram acolhidos por uma equipe de diretores do SIFUSPESP nesta segunda-feira(13).

O presidente do sindicato, Fábio Jabá, conversou com o servidor e sua companheira na sede da entidade em São Paulo.  Presente durante todo o desdobramento do caso in loco, o tesoureiro-geral do sindicato, Alancarlo Fernet, acompanhou Ednei no procedimento de exame de corpo de delito, realizado no Instituto Médico Legal(IML).

Fernet ainda esteve com o policial penal na ouvidoria da Polícia Militar, onde os três PMs envolvidos na abordagem foram denunciados. A expectativa é que o caso seja encaminhado à corregedoria da corporação e ao Ministério Público Estadual.

 

Entenda o caso

Na ocorrência, o trabalhador dirigia sua moto em companhia da esposa, quando foi parado pela viatura e, ao se identificar como policial penal, acabou algemado, revistado e atacado pelos militares por supostamente cometer uma infração de trânsito. Ele sofreu ferimentos nos braços e um constrangimento imensurável. Saiba mais detalhes do caso no link.

A delegada de polícia que estava de plantão no domingo no 20o distrito policial lavrou o boletim de ocorrência enquadrando a ação dos policiais militares como “abuso de autoridade”.

Já na denúncia feita à ouvidoria, ficou registrado que os PMs desrespeitaram a resolução interna da Secretaria de Segurança Pública, em vigor desde 31 de agosto de 2020, que impede que o policial penal seja revistado caso se identifique como profissional de segurança pública - o que Ednei havia feito tão logo parou sua motocicleta.

É preciso anotar que o policial penal possui destaque dentro das unidades prisionais onde atua, o Centro de Detenção Provisória(CDP) I de Pinheiros - onde está lotado - e no Centro Hospitalar de São Paulo - onde presta serviços, com inúmeros elogios por sua dedicação ao trabalho, tanto por parte dos colegas quanto pela direção dos estabelecimentos penais.

O presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, abriu as portas do sindicato para atender a todos aqueles que se sentirem vilipendiados em seus direitos humanos mais básicos, como aconteceu com o guerreiro neste domingo. “A  situação de constrangimento e humilhação contra o Ednei foi aterradora e jamais será esquecida. É nosso dever como entidade representativa dos servidores do sistema prisional defendê-lo e a qualquer um que passe por esse tipo de violência”, avisou o sindicalista.

Jabá ainda aproveitou para exaltar novamente a atuação dos agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) da base de escolta de Santana, que abasteciam sua viatura no mesmo posto de combustíveis onde aconteceu a agressão. “Se não fosse pela presença firme dos companheiros AEVPs, a agressão poderia ter sido muito pior. Esses homens, além de apoiarem a esposa do Ednei, ainda impediram que a agressão prosseguisse, sempre agindo dentro da lei”, reiterou. 

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