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Por Flaviana Serafim*

Uma policial penal feminina foi feita refém por detentas da cela especial na manhã desta terça-feira (25), na Penitenciária Feminina de Guariba, no interior de São Paulo. 

Segundo informações apuradas pelo SIFUSPESP, a refém é diretora do plantão e foi agredida pelas detentas com prisão provisória que têm direito à cela especial por ter curso superior. A policial penal sofreu ferimentos no rosto, ouvido e braços.

A detenta responsável por fazer a servidora refém tem histórico de mau comportamento e já fez policiais penais reféns em outras unidades. Ela e outras três detentas foram transferidas para a Penitenciária Feminina de Pirajuí. 

A policial penal foi libertada após às 15h, encaminhada ao pronto socorro e passa bem. As detentas responderão processo disciplinar.

A PF de Guariba está entre as unidades que sofrem com o grave déficit de servidores, situação que coloca em risco as trabalhadoras e trabalhadores do sistema prisional, como o SIFUSPESP tem denunciado insistentemente ao governo estadual. 

O concurso público para agentes de segurança penitenciária (ASP) feminina foi encerrado em 2013 e o de 2017 ainda está na fase de investigação social, e é urgente a necessidade de policiais penais femininas no sistema, ressalta a direção do sindicato. 

Outro problema que agrava o quadro é a falta de Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Penitenciário (DEJEP), medida que não resolve a questão do déficit, mas minimiza a falta de servidores. O SIFUSPESP vem cobrando a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), mas até o momento não há previsão da divulgação da DEJEP no Diário Oficial. 

*Alterado em 26/2, às 9h37, para atualização de informações.

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