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O agente e atirador, Sidnei Rogério da Silva, trará para o Brasil as medalhas de prata e bronze conquistadas no Panamá

 

Sidnei Rogério da Silva, Agente de Escolta e Vigilância (AEVP) na Penitenciária Feminina de Santana, terminou a semana na capital do Panamá, com duas medalhas no peito - prata e bronze - resultantes da participação do VI Jogos Latino Americanos de Policiais e Bombeiros (JLAPB) em duas categorias no tiro esportivo. A competição aconteceu de 15 a 25 de novembro.

O AEVP possui uma carreira sólida no esporte, tendo iniciado no atletismo e migrado para o Tiro, segundo ele, “uma paixão antiga”, pela qual deseja dedicar-se exclusivamente. Assim como obteve resultados excelentes na corrida, Sidnei mostra que possui habilidade e destreza como atirador, subindo ao pódio em importantes competições. Nos JLAPB competiu em três provas: Tiro FBI, onde obteve a medalha de prata; Tiro Swat, pelo qual levou o bronze; e Tiro Policial.

“Esses jogos reúnem policiais e bombeiros de toda América Latina e nações convidadas. Participei pela modalidade de tiro e obtive medalha em duas das três competições. O esporte nos grandes jogos não é tudo. Esses eventos visam fortalecer as relações entre a sociedade e os policiais e bombeiros, aproximá-los de maneira positiva de diversos setores da sociedade”, explica o medalhista.

 

Formado em Educação Física, o AEVP é o único provisionado no Brasil reconhecido pelo Conselho Federal de Educação Física em Tiro Esportivo e foi convidado para compor a equipe do Brasil no Mundial em Milão. Além dos treinos e competições, começou a trabalhar em busca de patrocínio para que seja possível ser o esportista penitenciário representante do país neste esporte.



Quando o esporte conversa com a realidade,  além da competição.

 

O AEVP Sidnei Rogério da Silva, dentro do mundo esportivo, é considerado um profissional que exerce atividade policial. Na verdade não apenas no mundo esportivo, mas na “sociedade mundial”. Segundo ele, no restante do mundo não existe essa divisão ou dúvida, como acontece no Brasil, que ainda não reconheceu constitucionalmente que tais profissionais exercem atividade policial.

 

“É possível perceber nos jogos que aqui não existe essa divisão. Somos agentes aplicadores da lei, ou seja aqui não existe essa separação: o guarda de trânsito, o policial do metrô, o agente penitenciário, o policial militar, civil ou federal”, explica.

O Brasil caminha lentamente em reação a normatização desta realidade. Pudemos observar recentemente a luta dos agentes para serem integrados no Sistema Único de Segurança Pública como profissionais inseridos nesta categoria. A discussão é antiga e tal reconhecimento caberia na Constituição e asseguraria diversos direitos à estes profissionais. É como o mundo enxerga e acolhe os trabalhadores penitenciários (que no Estado de São Paulo são artificialmente separados, o que contribui para a ineficiência da gestão pública$, sem a menor dúvida. São profissionais da segurança pública responsáveis por aplicar a lei.




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