O Diretor de Saúde do SIFUSPESP, Luiz da Silva Filho (Danone) esteve presente na Audiência Pública que aconteceu no dia 4 de outubro na Ordem dos Advogados do Brasil em Presidente Prudente. Essa audiência foi a 2º promovida pela CCM para discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, com intenção de conseguir mais recursos do governo estadual para investimentos no Instituto que presta serviços de atendimento médico hospitalar para os servidores públicos. Diretor de Saúde do SIFUSPESP e Coordenador do IAMSPE no interior, Luiz da Silva Filho (Danone) teve participação ativa no evento representando as duas entidades.

Além de reivindicar mais investimentos em segurança e na ampliação da rede conveniada do IAMSPE na região de Presidente Prudente, Luiz da Silva Filho falou ainda da situação precária da área de saúde no sistema prisional paulista. “Como não tem pessoal e estrutura suficientes para prestar o atendimento médico ao preso dentro das unidades, a população é obrigada a disputar vaga de atendimento na rede pública de saúde com sentenciados, o que coloca em risco a vida dos policiais, agentes penitenciários, munícipes e dos próprios presos”, alertou.

Existe a necessidade de construir um Hospital Penitenciário na região de Presidente Prudente, haja visto que são 22 presídios na região com 30 mil sentenciados. "O valor gasto no transporte dos presos com escolta poderia ser diminuído com um Hospital Penitenciário, solicitado há mais de uma década e ainda não atendido pelos senhores deputados", afirma o Diretor de Saúde do sindicato.

O SIFUSPESP protocolou um documento solicitando a inclusão dos 2% de investimentos do Estado no IAMSPE; aditivo da Secretaria da Saúde para contrato com as OSs; Construção de um hospital Penitenciário na região de Prudente; e o abaixo assinado da região do Fundo do Vale do Paraíba.

A parte do governo

O IAMSPE atende hoje a mais de 1,3 milhão de usuários no estado de São Paulo. Os recursos do instituto são originados de uma cobrança aos servidores que hoje equivale a R$ 650 milhões anuais; enquanto isso, o governo estadual contribui com apenas R$ 100 milhões anuais.

Dos 645 municípios paulistas, em apenas 200 tem atendimento médico e hospitalar do IAMSPE. Ou seja, o governo está deixando sem atendimento 445 municípios. “O atendimento é precário. Só teremos atendimento digno com a contribuição igualitária de 2% do governo", afirma o Diretor de Saúde.

A Comissão Orçamentária da ALESP está promovendo desde o dia 03 de outubro Audiências Públicas em todas as regiões do Estado de São Paulo. Confira abaixo as datas e locais das próximas audiências:

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