A Assessoria de Imprensa do Sifuspesp entrevistou o Agente Penitenciário Sérgio J. Silva, lotado na Penitenciária 1 de Tremembé, que há um ano e meio foi acometido por uma doença rara chamada Síndrome de Guilain Barré, que adoece uma a cada 100 mil pessoas em todo o mundo.

“Foi assim, de repente. Num dia eu estava fazendo ‘bate chão’ no raio e noutro dia estava na UTI entubado e desacreditado pelos médicos”, disse Sergio.

A doença costuma paralisar parcialmente os músculos do corpo, mas com o Agente foi muito mais agressiva. “Além dos músculos que servem para a movimentação, como braços e pernas, a doença também paralisou os músculos respiratórios, então só respirava por aparelhos”, explicou.

Ele disse que estava desesperado, só mexia a cabeça, foi quando começaram a chegar mensagens de apoio de centenas de agentes penitenciários, assim como amigos e familiares. Ele está há 16 anos no sistema e dá aulas na Escola de Administração Penitenciária (EAP) da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o que o fez conhecer funcionários públicos de todo o Estado.

“Contei com o apoio da minha unidade inteira, de diretoria a Asp. Fizeram até vaquinha para que eu pudesse comprar os remédios que eram muito caros. As dores eram intensas, tive até que tomar morfina para aguentar, mas com tantas mensagens de apoio, consegui tirar forças para continuar e chegar até aqui”, contou e continuou: “Quando precisei de uma cadeira de rodas, chegaram duas, tamanho o esforço da ajuda”.

Hoje Sérgio enfrenta as dolorosas sessões de Fisioterapia, mas garante que sua recuperação está indo acima do esperado.
Depois da doença, o Agente mudou sua forma de ver a vida e hoje, com muito mais determinação e esperança, procura ajudar outros colegas com dificuldades que também passam por dificuldades.

“Converso todos os dias com um agente com depressão e outro com câncer, além de outros colegas com problemas diversos. Sempre os incentivo a continuar e uso de exemplo minha própria história!”, disse.

Os médicos ainda não sabem o que desencadeou a síndrome nele, pois vários fatores podem influenciar.

Por fim, desacreditado, Sergio viu a própria vida ir embora, mas resolveu resistir e sobreviver. Hoje, apesar da dolorosa recuperação, se considera um vitorioso e declara: “Sou a prova viva de que tudo é possível!”

Para saber mais sobre esta incrível história de recuperação, curta a fanpage https://www.facebook.com/superacaosgb/