Dando continuidade ao projeto “Diálogo com a Base” e da campanha salarial para o funcionalismo penitenciário, o SIFUSPESP segue visitando as unidades prisionais. O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) assumiu o compromisso de levar para a base dos servidores prisionais um canal de comunicação e aproximação. O objetivo é que o trabalhador traga suas indagações e suas ideias para que o sindicato as aglutine e trace por meio delas o caminho da luta por melhorias para a esta classe trabalhadora, essa é uma aposta adequada para o momento atual.

Nesta quinta-feira (08/02,) o presidente do SIFUSPESP, Fábio Cesar Ferreira Jabá, a Coordenadora da Regional do Vale do Paraíba, Sonia Aparecida de Souza Ponciano e a Psicóloga voluntária do sindicato Cintia Cristiane dos Santos Monteiro estiveram nas unidades prisionais Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado - a P II de Tremembé - e o Centro de Detenção Provisória (CDP) "Dr. Félix Nobre de Campos" de Taubaté.

Segundo o presidente do sindicato a visita foi proveitosa devido aos debates que aconteceram levantados pelos funcionários: “É disso que precisamos. Sabemos que os assuntos tratados, ou seja, as necessidades e precariedades vividas pelo corpo funcional penitenciário são graves. O cenário político-econômico também não é favorável. A base faz o sindicato e a voz dos servidores e nos guiará no caminho certo com unidade”, afirmou.

Jabá enfatiza que a luta por melhorias, incluindo a salarial, assunto que ocupa espaço de prioridade para o SIFUSPESP que no momento realiza negociações junto aos deputados estaduais para que o reajuste ínfimo de 3,5% assinado pelo governador Geraldo Alckmin(PSDB) seja corrigido levando em conta o IPCA.

Dentro das necessidades da categoria, o SIFUSPESP divulgou também trabalho de atendimento clínico psicológico oferecido pela psicóloga Cíntia Monteiro em Taubaté. É de conhecimento que os funcionários do sistema prisional são afligidos por diversos problemas de saúde mental que, inclusive têm levado à inúmeros suicídios. O atendimento psicológico é um apoio que o sindicato oferece e pretende ampliar, já que a procura é grande.

 

“Precisamos resgatar a credibilidade que foi perdida devido às más gestões anteriores. Faremos isso apenas com o contato pessoal, escutando as cobranças e ouvindo o trabalhador. Sindicato não existe sem a base. O funcionário é quem dita para que lado a organização da luta vai percorrer. Só conseguiremos juntos”, finalizou. O Sindicato somos todos nós, unidos e organizados.